Nosso coração é uma casa onde ninguém entra e sai, com e sem nossa permissão, sem deixar marcas nas paredes.
Muitos deixam marcas profundas, de felicidade; outros deixam cicatrizes que marcarão nossa vida para sempre.
Os amigos deixam marcas fortes, mas suaves. Bendita contradição! E cada vez que tocamos nossa alma com nossas recordações, lá estão os traços, invisíveis, mas legíveis como escrituras em Braile. É suficiente fechar os olhos e veremos toda a história gravada nas paredes do nosso ser.
Os amores perdidos deixam marcas irrecuperáveis: elas têm gosto doce e salgado ao mesmo tempo. Amargo muitas vezes. Sim, elas têm mais gosto que qualquer outra coisa e sempre sobem até nossa garganta quando as lembranças nos assaltam.
Tristes são as marcas das dores deixadas pelos que nos fizeram mal. São as cicatrizes que deformam nossas vidas se não aprendermos a conviver com elas. Mesmo se queremos ir adiante, de vez em quando nosso olhar se volta para esses rabiscos mal traçados e sentimos a dor tal e qual no primeiro dia.
De vez em quando é preciso fazer uma boa limpeza nessa casinha tão preciosa. É preciso polir carinhosamente, realçar as marcas bonitas e passar tinta nova e clara nas paredes; de vez em quando é bom abrir a janela e deixar que o sol entre e ilumine todos os cómodos; e pôr flores nas janelas; de vez em quando é mesmo preciso achar o cantinho mais gostoso dessa casa e sentar-se nele. E rir do nada. E jogar os ressentimentos pra bem longe. Tanya
Muitos deixam marcas profundas, de felicidade; outros deixam cicatrizes que marcarão nossa vida para sempre.
Os amigos deixam marcas fortes, mas suaves. Bendita contradição! E cada vez que tocamos nossa alma com nossas recordações, lá estão os traços, invisíveis, mas legíveis como escrituras em Braile. É suficiente fechar os olhos e veremos toda a história gravada nas paredes do nosso ser.
Os amores perdidos deixam marcas irrecuperáveis: elas têm gosto doce e salgado ao mesmo tempo. Amargo muitas vezes. Sim, elas têm mais gosto que qualquer outra coisa e sempre sobem até nossa garganta quando as lembranças nos assaltam.
Tristes são as marcas das dores deixadas pelos que nos fizeram mal. São as cicatrizes que deformam nossas vidas se não aprendermos a conviver com elas. Mesmo se queremos ir adiante, de vez em quando nosso olhar se volta para esses rabiscos mal traçados e sentimos a dor tal e qual no primeiro dia.
De vez em quando é preciso fazer uma boa limpeza nessa casinha tão preciosa. É preciso polir carinhosamente, realçar as marcas bonitas e passar tinta nova e clara nas paredes; de vez em quando é bom abrir a janela e deixar que o sol entre e ilumine todos os cómodos; e pôr flores nas janelas; de vez em quando é mesmo preciso achar o cantinho mais gostoso dessa casa e sentar-se nele. E rir do nada. E jogar os ressentimentos pra bem longe. Tanya
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