quinta-feira, novembro 25, 2004

Sentimentos



Nosso coração é uma casa onde ninguém entra e sai, com e sem nossa permissão, sem deixar marcas nas paredes.
Muitos deixam marcas profundas, de felicidade; outros deixam cicatrizes que marcarão nossa vida para sempre.
Os amigos deixam marcas fortes, mas suaves. Bendita contradição! E cada vez que tocamos nossa alma com nossas recordações, lá estão os traços, invisíveis, mas legíveis como escrituras em Braile. É suficiente fechar os olhos e veremos toda a história gravada nas paredes do nosso ser.
Os amores perdidos deixam marcas irrecuperáveis: elas têm gosto doce e salgado ao mesmo tempo. Amargo muitas vezes. Sim, elas têm mais gosto que qualquer outra coisa e sempre sobem até nossa garganta quando as lembranças nos assaltam.
Tristes são as marcas das dores deixadas pelos que nos fizeram mal. São as cicatrizes que deformam nossas vidas se não aprendermos a conviver com elas. Mesmo se queremos ir adiante, de vez em quando nosso olhar se volta para esses rabiscos mal traçados e sentimos a dor tal e qual no primeiro dia.
De vez em quando é preciso fazer uma boa limpeza nessa casinha tão preciosa. É preciso polir carinhosamente, realçar as marcas bonitas e passar tinta nova e clara nas paredes; de vez em quando é bom abrir a janela e deixar que o sol entre e ilumine todos os cómodos; e pôr flores nas janelas; de vez em quando é mesmo preciso achar o cantinho mais gostoso dessa casa e sentar-se nele. E rir do nada. E jogar os ressentimentos pra bem longe. Tanya

quinta-feira, novembro 11, 2004

a ópera "O Barbeiro de Sevilha"

Ontem (10-11-2004) fui ver A ópera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini no Teatro Aveirense, foi a primeira vez que vi uma Ópera, mas era uma curiosidade e um gosto que tinha já a algum tempo, porque penso que a ópera é uma das expressões artísticas mais belas de todos os tempos é uma combinação de teatro, música e dança. Esta Ópera tem uma história bastante interessante. Um dos momentos mais emocionante foi o inicio da peça em que a orquestra começou a tocar achei lindo? A peça foi toda cantada em Italiano e a pesar de eu não perceber muito de Italiano senti e que compreendia tudo, e aprendi uma coisa que na Ópera nós só precisamos ouvir e sentir...